Conceitualmente, catarata significa perda da transparência do cristalino, uma lente presente atrás da pupila , responsável pelo ajuste do foco nas diversas distâncias. Esse processo natural, inicia por volta dos 45 anos, sendo lento e progressivo, podendo ser acelerado por fatores genéticos , uso de certos medicamentos e algumas doenças locais ou sistêmicas.

As primeiras alterações visuais são qualitativas e ocorrem em relação à perda de sensibilidade ao contraste, percebidas em situações de baixa iluminação como por exemplo dirigir numa estrada a noite ou estar num ambiente na penumbra . Essas alterações são os primeiros sinais de perda de função do cristalino e podem ser diagnosticadas precocemente através de exames específicos.

O que era um problema passou a ser uma solução

Ao longo das últimas décadas a cirurgia da catarata passou por grandes avanços, revolucionando o tratamento de uma doença que por muitos anos foi uma das principais causas de cegueira no mundo. Além dos avanços na técnica cirúrgica , tivemos um grande salto na tecnologia das lentes intraoculares implantadas , tornando a cirurgia da catarata um procedimento também refrativo, permitindo reduzir ou até mesmo eliminar a dependência do uso de óculos nas mais diversas situações, como miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia.

A cirurgia é realizada em centro cirúrgico , com a instilação de colírio anestésico e uma leve sedação. Geralmente é rápida e sem necessidade de sutura. Não há necessidade de permanecer internado, salvo nos casos excepcionais.

O médico especialista em oftalmologia é o profissional melhor capacitado para realizar o diagnóstico e o tratamento adequado para cada caso.